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No dia 12 de maio de 2006, teve início uma matança que em duas semanas alcançaria um saldo de mais de 500 civis assassinados. Os chamados Crimes de Maio conseguiram ultrapassar em poucas semanas o número oficial de mortos pelos Estado nos 21 anos de ditadura militar no Brasil.
Naquele momento, ficou exposta uma longeva relação entre poder público e organizações criminosas: uma rede formada por policiais, escrivães, delegados e grupos de extermínio compôs a trilha de sangue na qual centenas de civis foram assassinados, entre eles o gari Edson Rogério Silva dos Santos, então com 29 anos.
Edson Rogério era filho de Débora Maria da Silva, 65. Em uma caminhada do luta à luta fundou o Movimento Independente Mães de Maio, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos das mãos da presidenta Dilma Rousseff (PT). Em 2015, ela foi para os Estados Unidos através da Anistia Internacional para denunciar os crimes e, em 2016, lançou a Rede Nacional de Mães e Familiares.
Em 2024, 18 anos depois dos Crimes de Maio, as autoridades ainda não explicaram as mortes ocorridas em 2006. “Eu só fui descobrir mesmo direitos humanos quando mataram meu filho. E aí eu descobri que direitos humanos somos nós mesmos: pessoas que lutam pelo direito à vida, moradia digna, comida, saúde e educação”, explica. “As mães estão determinadas a parir uma nova sociedade.”